sexta-feira, 25 de julho de 2014

Não gosto de igrejas, todas em que fui não fizeram um bom efeito em mim.
Das cobertas de ouro a que te obrigam a doar 10% do salário.
Não suporto os sermões sussurrados pelos padres, e os gritos no microfone dos pastores.
As proibições absurdas, nunca consegui entender.
De sexo apenas após o casamento a uso de roupas compridas.
Apesar de considerar todas essas coisas absurdas, nada me choca mais do que o ódio.
Aprendi desde muito pequena que respeitar as outras pessoas, deixaria "papai do céu" satisfeito.
Quanto mais crescia mais notava que havia algo errado, e que provavelmente não era no que meus pais haviam me ensinado.
Se respeitar as diferenças era um ensinamento de Deus, porque não acontecia nas igrejas?
Foi uma pergunta que me fiz aos 11 anos, e como não consegui uma resposta convincente, deixei de ir aos domingos a igreja.
E desde então, passou a ser muito mais fácil acreditar que Deus é amor, sem ter que seguir uma cartilha de certo ou errado.

sábado, 12 de julho de 2014

Daltônico

entre amores platônicos
escolho o daltônico
entre verde e vermelho
fico com o amarelo
vejo minha vida
no ventre de seus olhos
que enxergam cinza
um acinzentado mais quente
que o vermelho que atiça.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

O país do futebol.


Confesso que no começo da Copa não estava nem um pouco envolvida com a Seleção brasileira, lembro que apesar de gostar do jogador Marcelo, quando esse fez o gol contra, achei cômico.




O jogo contra o Chile, a ída aos penaltis e a necessidade de relacionar choro a fraqueza de todos os veículos de mídia, me fizeram ter empatia por essa Seleção.
Como assim, não pode chorar?

"Essa seleção não foi acompanhada por uma psicóloga, olha como estão desequilibrados emocionalmente"
De repente, comentaristas de futebol resolveram se colocar na posição de "fiscais de lágrimas". Ao ver o choro dos jogadores, pensei "coitados, não deve ser fácil ter um país inteiro nas costas", e sem exageros, é assim que o Brasil lida com o futebol, e principalmente com uma Copa do Mundo que é disputada em casa. Como não chorar, sabendo que em caso de derrota, o amor seria automaticamente transformado em ódio, o patriotismo em vergonha nacional?

Ontem, esses meninos perderam de 7x1 para a Alemanha, não se viu tanto choro quanto nas oitavas de final, depois de serem julgados até por isso, devem ter preferido faze-lo longe das câmeras.

"Eu só queria poder dar alegria ao meu povo, a minha gente que sofre tanto. Infelizmente não conseguimos. Desculpa a todo mundo, desculpa a todos os brasileiros. Só queria ver meu povo sorrindo. Todos sabem como era importante para mim ver o Brasil feliz por causa do futebol."
Querido David Luiz, quando a única fonte de alegria para um povo é o futebol, muita coisa está errada, e nem você ou qualquer um de seus companheiros precisam pedir desculpas por isso.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Começando...

A algum tempo encontrei nas palavras uma ótima forma de expressão das minhas opiniões e sentimentos, porém ainda não me sentia confortável para mostrá-las.
Apesar de já ter tido diversos blogs, hoje resolvi fazer um novo, "Verbalizando com a loucura", terá comente textos e pensamentos de minha autoria. Já estava na hora de tirar meus textos da gaveta.

Me chamo Veluma, sou carioca, tenho 21 anos, e estudo Psicologia, a arte de escrever pra mim funciona como uma ajuda terapêutica da para tentar canalizar a loucura vivida todos os dias. Tenho também na fotografia, a paixão que me faz não ver o tempo passar...

Espero que todos que virão visitar meu espaço, consigam conhecer um pouco o meu mundo através dos meus textos.